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Autismo em Condomínios: Informações, Empatia e Inclusão

A Organização Mundial da Saúde estima que 2 milhões de pessoas têm autismo no Brasil. Por isso, a possibilidade de você conviver com alguém que tem o espectro autista é bem grande. Inclusive nos empreendimentos condominiais, já que muitas pessoas optam hoje por morar em condomínios por conta da segurança e condições financeiras.

O autismo em condomínios tem algumas particularidades e polêmicas. Nem todas as histórias são felizes, e são chocantes os episódios de discriminação e intolerância contra as pessoas com o Espectro Autista.

O intuito das informações é conscientizar vizinhos, síndicos e funcionários do condomínio sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista), para que a convivência seja harmônica e, principalmente, sejam garantidos os direitos da pessoa autista e que prevaleça o respeito entre ambas as partes.

O autismo não é uma doença; é uma condição neurológica que faz o cérebro funcionar de uma forma diferente. A genética é apontada como a principal causa, além de aspectos ambientais. Importante ressaltar que o autismo não tem cura, porém, existem terapias que podem ajudar os autistas a ter uma melhor qualidade de vida.

O compartilhamento de informações é o melhor caminho para a boa convivência, já que a falta de informação torna as pessoas intolerantes, impacientes e sem empatia para com as pessoas com o espectro autista.

Existem alguns pontos relevantes sobre o autismo que devem ser expostos:

  • Som alto e muitas pessoas falando ao mesmo tempo incomodam muito o sistema sensorial dos autistas.
  • Mudanças repentinas na rotina dos autistas podem deixá-los irritados.
  • Contato físico e insistir em conversas que ele não quer ter pode não agradá-los, já que os autistas geralmente não gostam de abraços, não gostam de ser tocados e preferem o silêncio.

Com todas as informações pertinentes, fica mais fácil manter a boa convivência. Vale lembrar que a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), nº 13.146/2015, em seu artigo 88, define as penalidades para quem praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência, no caso, autistas: além de multa, reclusão de um a três anos, podendo ser majoradas a, no máximo, cinco anos.

Dessa maneira, além de proferir ofensas verbais, o síndico, vizinho ou funcionário que proíbe uma criança autista de utilizar áreas comuns e de lazer do condomínio está cometendo um crime e pode sofrer sanções.

Esse é um tema que deve ser propagado. Só com informações as pessoas vão ter consciência de saber agir com discrição, empatia e respeito. Os funcionários do condomínio devem ser devidamente treinados para saber agir, saber socorrer em alguma crise e ter conhecimento sobre o comportamento autista.

Agora que você já sabe como lidar com situações relacionadas ao autismo em condomínios, que tal compartilhar sua opinião e histórias sobre o assunto com a nossa comunidade Conviver?

Sindico Paulo

Entrevista com Síndico: Paulo Fernandes

A entrevista do síndico desse mês é com o Sr. Paulo Fernandes.
Síndico morador de um condomínio alto padrão em Ribeirão Preto,
casado, pai da pequena Helena, publicitário, e que conta pra
nós um pouco da sua rotina de síndico.

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Qual a importância de ir na assembleia do seu condomínio?

Muita gente, quando recebe o edital de convocação para participar da assembleia do seu condomínio, torce o nariz, principalmente quando essa assembleia é presencial e antecede os dias finais da semana. Tudo isso porque, culturalmente, uma assembleia remete a assuntos chatos, com pessoas fazendo mil perguntas e que sempre acaba com nenhum assunto resolvido, o que vai despertando um desinteresse mútuo dos envolvidos.

É essencial que seja criado um cronograma das assembleias do condomínio, definindo as datas e horários, assim como a duração prevista para cada uma delas. Reuniões longas demais e que se estendem até altas horas são um dos principais motivos para a ausência dos condôminos. Com hora para começar e terminar, o condômino ficará mais disposto a participar. Escolher e definir datas que serão melhores para os condôminos com certeza irá aumentar a taxa de presença nas reuniões.

A assembleia do condomínio nada mais é que uma reunião, regulamentada pela convenção e prevista pelo Código Civil, para deliberar sobre assuntos relevantes do seu condomínio. Participar da assembleia do seu condomínio é a garantia de você ficar por dentro de tudo o que está acontecendo no seu prédio ou na sua casa, saber quais são as prioridades e decisões importantes, opinar nos investimentos, ouvir e ter voz.

É importante perceber o valor desse direito e participar das discussões. Afinal, é na assembleia que o condômino pode se manifestar sobre pontos importantes para a vida condominial, lembrando que é o seu patrimônio que está “em jogo”.

Há basicamente dois tipos de assembleia: a Assembleia Geral Ordinária (AGO) e a Assembleia Geral Extraordinária (AGE). A Assembleia Geral Ordinária (AGO) ocorre obrigatoriamente uma vez por ano. O Código Civil prevê que é obrigação do síndico convocar, anualmente, a assembleia para prestar contas, rever a taxa condominial e discutir assuntos pertinentes ao condomínio. Ademais, é também na AGO que é feita a eleição do síndico.

Já a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) é convocada quando necessário para discutir algum ponto de relevância e importância, como obras urgentes.

E quem pode convocar uma assembleia? É o Código Civil que determina quem pode convocar a assembleia de condomínio. Veja só:

  • Assembleia Geral Ordinária: deve ser convocada pelo síndico ou, caso ele não o faça, por um quarto dos condôminos.
  • Assembleia Geral Extraordinária: pode ser convocada pelo síndico ou por um quarto dos condôminos.

Agora, com todas as informações pertinentes, não é uma tarefa impossível participar e engajar na assembleia do condomínio. Entretanto, é necessário sempre ter bom senso e utilizar bem os canais de comunicação, lembrando sempre que o objetivo é o bem-estar de todos.

Plantas no apartamento

Transforme Seu Apartamento: As Melhores Plantas para Ambientes Internos

Já que estamos falando de reforma, motivos não faltam para embelezar seu apartamento, investindo em plantas para a decoração do seu lar. Além de deixar seu apartamento muito mais bonito, as plantas reduzem o estresse, ajudam a equilibrar o ambiente e eliminam a poluição em locais fechados. Elas também podem melhorar a qualidade do ar, aumentando a umidade e absorvendo toxinas.

E quais as melhores plantas para se ter dentro de um apartamento?

A queridinha é a Zamioculca, que é uma planta pouco conhecida, porém, de baixa manutenção, indicada para quem tem a vida corrida e deseja ter uma planta fácil de cuidar. Ela se adapta a todos os ambientes, tolerando bem tanto a luz indireta quanto a baixa luminosidade. Além disso, a Zamioculca é conhecida por sua resistência e capacidade de sobreviver em condições adversas.

Zamioculca

A Jiboia também é bem conceituada quando o assunto são apartamentos. Ela se desenvolve rapidamente e pode ser usada como planta pendente, dando um charme para os espaços. A Jiboia é muito versátil e pode ser cultivada em vasos suspensos ou em suportes verticais, criando um efeito visual interessante. Além disso, ela é eficaz na remoção de poluentes do ar, como formaldeído e benzeno.

Jibóia

A rosa de pedra é um tipo de suculenta que faz muito sucesso quando o assunto é decoração clássica. Como a maioria das suculentas, ela não exige muitos cuidados e seu formato lembra muito as rosas. A rosa de pedra é perfeita para quem tem pouco tempo para cuidar das plantas, pois precisa de pouca água e se adapta bem a ambientes internos com boa iluminação.

Rosa de Pedra

E por último, porém, não menos importante, temos o Lírio da Paz. O lírio se adapta bem à sombra e precisa sempre de adubação e regas constantes. Ele é conhecido por suas flores brancas elegantes e por sua capacidade de purificar o ar, removendo compostos tóxicos como amônia e tricloroetileno. O Lírio da Paz também é uma excelente opção para quem deseja adicionar um toque de sofisticação ao ambiente.

Lírio da Paz

As plantas cultivadas dentro dos apartamentos merecem cuidados especiais, já que elas não têm as condições climáticas encontradas nos jardins a céu aberto. É importante garantir que elas recebam a quantidade adequada de luz, água e nutrientes. Siga corretamente as indicações de cada plantinha e encontre seu ambiente sempre bonito. Além disso, considere o uso de vasos com boa drenagem e substratos adequados para cada tipo de planta.

Reforma-de-apartamento

5 dicas para facilitar reformas em seu apartamento

Reformas em apartamentos são sinônimo de imprevistos e dor de cabeça, mas isso pode ser facilmente evitado quando o proprietário segue algumas regras que podem facilitar a vida. Aqui estão cinco dicas essenciais para tornar sua reforma mais tranquila e eficiente:

  1. Conhecer o Regimento Interno do Seu Condomínio É de suma importância ler o regimento e conhecer as regras previstas para as reformas em sua unidade. Isso evita problemas futuros e garante que você está em conformidade com as normas do condomínio.
  2. Documentação Antes mesmo do início da obra, o proprietário deve ficar atento às documentações necessárias que precisam ser entregues à administradora e ao síndico do condomínio. Ter todos os documentos em ordem é crucial para evitar interrupções e multas.
  3. Entulho O ideal é fazer o recolhimento do entulho em sacos específicos conforme o andamento da obra. Toda e qualquer sujeira provocada pela obra ou pelos prestadores de serviço são de total responsabilidade do proprietário da unidade. Manter o local limpo e organizado ajuda a evitar conflitos com os vizinhos e facilita o andamento da reforma.
  4. Contratação da Mão de Obra O ideal é contratar uma empresa especializada em fazer obras dentro de condomínios, por conta da facilidade de entendimento das regras. Além disso, deve-se ter cuidado com as vigas, pilares e paredes estruturais. Ter uma equipe especializada faz toda a diferença, garantindo que a obra seja realizada de forma segura e eficiente.
  5. Fachada Cuidado com reformas em fachadas. Tudo que compromete a fachada do prédio, em tese, não deve ser alterado. Ela é padronizada em um projeto pré-aprovado e qualquer alteração neste projeto deve ser comunicada imediatamente. Por isso, é proibido alterar a cor da fachada, o tipo de material e pintura, mudar janelas e portas sem autorização prévia. Respeitar essas regras mantém a harmonia visual do prédio e evita problemas legais.

Seguindo essas dicas, você pode transformar a experiência de reformar seu apartamento em algo mais tranquilo e organizado. Lembre-se sempre de planejar com antecedência e de se comunicar bem com todos os envolvidos no processo. Assim, sua reforma será um sucesso!